O ano está terminando e apesar de todos os percalços que ocorreram ao longo de 2020, a carteira recomenda da Nova Futura vem se desempenhando bem, superando o Ibovespa ao longo do ano em 34,20%, alcançando 34,89% de valorização no ano. Assim, mesmo diante das adversidades e dos sustos, o investidor que seguiu a carteira conseguiu entregar uma rentabilidade superior ao seu respectivo benchmark.
Conforme pode ser observado no gráfico abaixo, na maioria dos meses a carteira mensal da Nova Futura, tive o melhor desempenho na maioria dos meses do ano. Nos meses em que o Ibovespa teve um desempenho superior, a Nova Futura optou por uma estratégia mais defensiva, esperando que possíveis riscos sistêmicos poderiam trazer fragilidade para a carteira. Todavia, mesmo com meses seguindo estratégias mais defensivas, os meses em que a carteira superou o Ibovespa compensaram a rentabilidade anual, de modo que a carteira superasse o benchmark em dez meses do ano conforme pode ser visto no gráfico abaixo:
Para compreender melhor o comportamento da carteira recomendada, é importante, ver quais ativos foram escolhidos pela Nova Futura ao longo do ano. Para deixar o beta da carteira ajustado com Ibovespa, em todos os meses mantivemos Petrobras (PETR4) na carteira recomendada. Por isso, mesmo nos períodos em que as perspectivas para o ativo foram negativas como em fevereiro, março e abril, quando o COVID-19 teve piora e com os choques causados pela guerra comercial em torno dos preços da commodity entre russos e sauditas.
No caso de WEG (WEGE3), o fato da empresa ter baixo endividamento e ter grande diversificação em seu sistema produtivo, fez com que a ação da companhia fosse um ponto de equilibro da carteira. Pois, em momentos de queda, houve busca pela ação e em muitos momentos em que a bolsa subiu devido à melhora nas expectativas em relação ao desempenho da economia global.
No caso de Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3), as duas companhias tiveram um papel importante, pois conseguiram adaptar sua estratégia de vendas ao ambiente online e com a sustentação da renda das famílias devido ao auxílio emergencial, as ações das duas empresas tiveram bom desempenho ao longo do ano, tendo 9 aparições.
Vale (VALE3), foi outro ativo que teve 9 aparições no ano. Além de ter forte correlação com o Ibovespa, o ativo também respondeu bem à crise da COVID-19. Então, como a China foi o primeiro país a ter a retomada de sua economia e com o governo estimulando a atividade econômica por intermédio de investimentos, a demanda por minério de ferro aumentou consideravelmente, fazendo os preços da commodity se valorizarem no mercado, contribuindo para que os ativos da companhia tivessem bom desempenho.
Abaixo segue um gráfico com os ativos que fizeram parte da carteira recomenda da Nova Futura ao longo do ano:
Considerando as maiores valorizações acumuladas em relação à ponderação de cada ativo que foi escolhido para a carteira, Vale (VALE3) foi o ativo que registrou o melhor desempenho. Por mais que Magazine Luiza (MGLU3) e WEGE (WEGE3) tenham sido as ações com maiores valorizações no ano até o dia 21 de dezembro desse ano, essas ações ficam fora da carteira em alguns meses do ano, no caso WEG (WEGE3), em janeiro e de Magazine Luiza (MGLU3), em março, abril e dezembro. Assim, mesmo que alguns ativos tenham maior valorização no ano, quando é levado em conta o número de participações e a ponderação que o ativo teve na carteira, ele pode ter rentabilidade superior que outros.
Como é possível ver no gráfico, Vale (VALE3), Ambev (ABEV3), Cyrela (CYRE3), Gerdau (GGBR4) e Petrobras (PETR4), levando em conta o número de aparições na carteira a respectiva ponderação foram os ativos que mais se valorizaram ao longo do ano.
Vale (VALE3), sempre teve ponderação elevada na carteira e como foi dito anteriormente, a companhia recebeu impacto positivo da retomada da economia chinesa e do aumento na demanda pela commodity.
A Ambev (ABEV3) teve apenas 4 aparições na carteira recomendada, mas as expectativas de reabertura da economia e manutenção na renda dos agentes contribuíram para a alta da companhia. Além disso, o fato de a empresa ser geradora de caixa, até mesmo em momentos de queda, a companhia acabou tendo boa valorização, além disso, o ativo entrou na carteira quando já estava bem descontada, de modo que a ação tivesse bom desempenho, principalmente nos meses de novembro e dezembro.
A Cyrela (CYRE3), também teve um número relativamente elevado de aparições, 8 vezes. Apesar dos ativos relacionados ao setor imobiliário estarem queda no ano, a companhia ficou fora da carteira recomendada nos meses de fevereiro, março, abril e maio, e voltou em junho, passando por algumas quedas e se recuperando fortemente nos dois últimos meses do ano. Isso ocorreu pelo fato de os ativos imobiliários estarem descontados e os agentes com caixa buscarem fazer aquisições no setor. Com as vacinas e a rotação do mercado em direção de ativos tradicionais, o mercado viu o setor com bons olhos, além dos lançamentos e bons números inerentes à própria companhia.
A Gerdau (GGBR4), a rotação de mercado e a melhora nos preços internacionais do minério, fazendo com que os produtos vendidos pela companhia também tivessem elevação, contribuíram para o bom desempenho da companhia ao longo do ano, trazendo bons números para a carteira recomendada. O noticiário em torno das vacinas fez com que os agentes buscassem ativos de setores tradicionais como foi dito acima entre os quais também está o setor de siderurgia.
Por fim, a Petrobras (PETR4), também se teve uma das maiores valorizações da carteira Não obstante a forte desvalorização do petróleo no ano afetando o desempenho da companhia no ano, a rotação para ativos tradicionais as expectativas em relação à retomada da atividade econômica global em virtude dos dados de conjuntura econômica e a produção de imunizantes contra a COVID-19 fizeram a companhia ter retomada a partir do mês de abril. agosto, setembro e outubro, o ativo teve queda por conta dos temores em relação a segunda onda da COVID-19 e a cautela dos mercados em relação às eleições americanas, mas em novembro e dezembro, o ativo teve retomada.
Seguindo a estratégia de ponderar os riscos e oportunidades do mercado, sempre buscando a diversificação e fazendo a chamada análise topdown onde primeiro é levado em consideração o ambiente macroeconômico, os setores da economia as características das companhias e os seus dados financeiros, a carteira recomendada da Nova Futura que teve início em 2016, vem dando bons frutos. Além disso, outro fator muito importante que é sempre levado em consideração é a indicação de boas empresas, companhias que sólidas e que tenham boa liquidez. Mesmo que uma companhia tenha um desempenho relativamente ruim por conta do desempenho do setor ou de algum risco sistêmico inerente ao ambiente econômico interno ou externo, a empresa terá tendência de valorização no longo prazo e, por vezes, momentos de adversidade podem até mesmo resultar em oportunidades para companhia.
Abaixo segue o resultado acumulado da carteira recomenda mensal da Nova Futura com o alfa, isto é, o quanto a carteira está superando o Ibovespa e o desempenho acumulado dele:
Vendo o resultado da estratégia da Nova Futura, fica claro a importância da diversificação entre ativos e setores, a análise do cenário econômico e do acompanhamento de um profissional de mercado para o investidor.
Por fim, ainda não investe com a Nova Futura? Então clique aqui e abra sua conta gratuitamente. Não deixe também de nos seguir nas redes sociais Instagram, Twitter, Facebook, Youtube e Tik Tok. Assim, você poderá ficar por dentro de tudo o que está acontecendo na mercado financeiro. Além disso, poderá conhecer nossos produtos, conferir conteúdos exclusivos e sorteios!
Autor: Matheus Jaconeli