Ontem (08), os mercados fecharam sem direção única, em meio aos anúncios de estímulos econômicos e receios em relação à segunda onda de covid-19 nos Estados Unidos. Além das tensões entre ocidentais e chineses por conta das questões de Hong Kong.
Nos Estados Unidos, o discurso de Bullard, evidenciou que os formuladores de política, apesar do ressurgimento do covid-19, o desemprego pode ficar abaixo dos 8%. Além disso, o governo americano informou que fará mais esforços para ajudar a economia do país se recuperar.
O S&P 500 subiu 0,80%, seguido pelo Dow Jones em com ganhos de 0,68% e a Nasdaq subiu 0,44%. O VIX teve queda de 4,66%, catado a 28,06 pontos.
Na Europa, Madrid teve retração de 1,62%. Paris perdeu 1,24%. Frankfurt teve queda de 0,97%. Milão e Londres devolveram 0,57% e 0,55% respectivamente.
No Brasil, os agentes foram influenciados pelo bom humor de Wall Street e por conta dos dados do varejo, com aumento de 13,9% nas vendas do mês de maio. O Ibovespa teve alta forte de 2,05% fechando o dia cotado a 99.769 pontos. O dólar caiu de 0,72% a R$ 5,345.
Mesmo com o aumento dos estoques de petróleo, os preços da commodity fecharam com leve alta devido ao aumento da demanda por gasolina. O petróleo Brent teve elevação de 0,49%, cotado a US$ 43,29 e o WTI subiu 0,68% a US$ 40,90.
O Departamento do trabalho divulgará os pedidos iniciais por seguro desemprego. O indicador semanal é importante para que os agentes criem suas expectativas, em relação ao mercado de trabalho e à atividade econômica americana, impactando fortemente o mercado financeiro.
Os agentes esperam que ocorra uma nova redução de pedidos iniciais pelo benefício em 3,64%, saindo de 1.427 milhões para 1.375 milhões de pedidos.
Quanto ao setor atacadista, o Census Bureau do Estados Unidos divulgará a evolução dos estoques para o mês de maio. O aumento evidencia queda na demanda por parte dos consumidores, ou seja, menor número de vendas.
A expectativa do mercado para o mês é de que tenha queda de 1,2% nos estoques para maio, ante aumento de 0,3%. A melhora, se deve ao começo da reabertura econômica nos Estados Unidos em maio. No Ano, a expectativa é que o indicador saia de -19,6% para -4,0%.
A agência Destatis divulgará, os dados referentes às contas externas de uma das principais economias da Zona do Euro.
Com a retomada da economia no continente europeu e nos demais países desenvolvidos, o comércio internacional tende a se reaquecer. Em especial, para a Alemanha, a reabertura das economias europeias, são essenciais para a melhora de suas contas externas, após a reabertura por conta dos acordos comerciais feitos na zona de livre comércio entre os países.
A expectativa do mercado é de que a balança comercial alemã tenha melhora em seu saldo saindo de £ 3,2 bilhões para £ 5,2 bilhões. Além disso, a vice-presidente do Banco Central da Alemanha, fará seu anúncio informando as perspectivas do banco em relação à economia do país e próximos passos da política monetária do país.
Por fim, os agentes nos mercados europeus, também ficarão de olho na perspectiva na Reunião dos formuladores de política da Zona do Euro, a avaliarem a situação dos países do bloco em meio à crise.