Ontem (14), o Bacen (Banco Central do Brasil), divulgou um dos dados mais importantes no que se refere à atividade econômica brasileira, o IBC-Br. O indicador, é um dos principais referenciais para que o mercado e os formuladores de política econômica possam criar suas expectativas ao longo do mês, levando em conta que a estatística mais abrangente da atividade econômica, no caso, o PIB trimestral é divulgado trimestralmente.
Apesar de ser um importante balizador do desempenho da economia do país, vale lembrar que, diferentemente do PIB que é calculado e publicado pelo IBGE, o indicador do Banco Central, se utiliza apenas do lado da oferta, desconsiderando os componentes da demanda agregada como o consumo das famílias, investimento privado e gastos do governo. O índice de atividade econômica do banco central leva em conta o comportamento do setor agrícola, dos serviços e do varejo, evidenciando o quanto a oferta se comportou ao longo do período. Apesar de não ser tão abrangente, geralmente, o indicador consegue capturar os movimentos do PIB trimestral.
O índice evidenciado hoje, veio aquém das expectativas do mercado, segundo o site especializado, Investing.com, a expectativa do mercado era de avanço de 1,00% e segundo a Broadcast, o índice poderia chegar em 1,10% de avanço em outubro. Todavia, o número divulgado foi de aumento de 0,86%, mostrando certa perda de força da atividade econômica, por mais que o indicador ainda seja positivo para o mês. No ano, o indicador ainda está negativo, tendo queda de 4,92% e quando comparado com o mesmo mês do ano passado, há retração de 2,61%.
Economia
Como é possível ver no gráfico acima, apesar da alta que a economia começou ater a partir de maio, a economia ainda não conseguiu se recuperar da queda registrada em abril, quando o índice chegou a 118,2 pontos.
Um dos fatores que contribuem para que a economia ainda não tenha retomado plenamente, são os efeitos que pandemia gerou na economia brasileira. Por mais que o estímulo fiscal feito por intermédio da política de rendas, os lockdowns e o fechamento de muitos negócios que ainda não se recuperaram tiram parte da força da atividade, reduzindo a velocidade com a qual a economia a economia cresce. Tal comportamento, pode ser evidenciado nos indicadores divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada, com os serviços a registrar crescimento de 1,7% em outubro, contra evolução de 2,1% em setembro e de 2,9% em agosto e com o varejo avançando 0,9%, contra 0,5% em setembro e 2,9% em agosto.
PIB
O mercado ainda considera queda menor que a esperada para a economia brasileira para o ano. Segundo o Relatório Focus, também divulgado hoje (14), o PIB tende a cair 4,41% na última semana, mas ainda há riscos para o ano que vem, principalmente após a retirada do auxílio emergencial, o que vem sustentando o consumo e, por consequência, o dinamismo dos serviços prestados às famílias e varejo. Outro fator importante para que a economia tenha uma retomada consistente é o calendário de vacinas, pois isso contribui para que a reabertura da economia seja ainda mais branda o que contribui para o avanço da economia como um todo.
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Autor: Matheus Jaconeli
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