No mercado financeiro, conhecer o código das empresas que são negociadas na bolsa é uma iniciativa importante, pois é através deles que o investidor poderá comprar e vender suas ações.
Entretanto, é comum haver dúvidas quanto à forma de apresentação destes códigos, ainda que sua formação seja de composição simples.
Por isso, a Nova Futura preparou este artigo exclusivo para explicar como se forma cada código das ações e ajudar a identificar a empresa e tipo de ação correspondente a eles.
Confira conosco e boa leitura!
Afinal, o que são ações?
Antes de falarmos sobre o código das ações, é importante esclarecer que se trata de um dos investimentos mais comuns quando o assunto é renda variável. Em resumo, ações são as menores parcelas do capital social de uma empresa, companhia ou sociedade anônima.
Ou seja, é o equivalente a um título de patrimônio ou valor imobiliário, e a partir delas, há a concessão aos titulares de serem responsáveis pelos direitos e deveres de um sócio.
Porém, tudo isso acontece de acordo com a limitação das ações possuídas. Além disso, é preciso o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para acontecer a negociação pública de uma ação.
Quando uma empresa abre capital na bolsa, os proprietários perdem parte do controle da empresa em troca de captação de recursos.
Após a oferta pública inicial, conhecida como IPO, as ações ficam disponíveis para negociação na bolsa de valores. Assim, outros investidores podem comprá-las e se tornar sócios da empresa.
Porém, para poder comprar ou vender as ações, é preciso saber qual o código da empresa desejada.
A Lei 6385/1976 rege esse registro e, atualmente, a maior parte das ações são escriturais, estão em contas de depósito, nominais a um titular e não permitem negociação através de portador ou endossável.
Código das ações: O que eles significam para a Bolsa de Valores Brasileira?
Para entender o significado do código das ações, basta lembrar que a composição deles é sempre de 4 letras e 1 números. A decisão por utilizá-los parte do princípio de padronização e simplificação de empresas e negociações diferentes na B3.
Para exemplo, listamos abaixo algumas empresas e seus respectivos código das ações:
- USIM5: ações preferenciais classe A da Usiminas;
- GGBR4: ações preferenciais da Gerdau;
- ELET6: ações preferenciais classe B da Eletrobrás;
- PETR3: ações ordinárias da Petrobrás.
Em resumo, se você decidir comprar ações preferenciais classe B da Eletrobrás, primeiramente deve encontrar o código das ações correspondentes. Após isso, é só iniciar sua operação.
Código das ações mais comuns no mercado financeiro
O entendimento a respeito do que significa cada código das ações passa por saber a diferença entre os tipos de ações disponíveis no mercado financeiro. Entre as principais, estão:
- Ações ordinárias: são ações que dão direito de voto ao seu detentor. No código destas ações, elas se identificam com o código 3.
- Ações preferenciais: por sua vez, esta modalidade de ações não fornece direito de voto mas permite prioridade para receber os dividendos da empresa. Elas possuem o código 4.
No caso das ações preferenciais, elas podem também figurar no Código das ações 5 ou 6, se forem classe A ou B, respectivamente.
Classe A é quando há um pagamento mínimo do dividendo. Classe B é quando se estabelece previamente o valor do dividendo.
As ações preferencias e ordinárias são as mais comuns, porém algumas empresas são negociadas através de units. As units possuem o número 11 no final do código e representam uma mescla de ações preferencias e ordinárias em sua composição.
Códigos mais frequentes de ações
Dentre os códigos de ações mais comuns estão o 3, 4, 5, 6 e 11. Porém, na bolsa de valores você ainda encontrará ativos com os códigos 33 e 34. Nesse caso eles representam, em sua maioria, recibos de ações de empresas estrangeiras na B3 (BDRs).
O código 11, que não é tão comum, pode significar ativos compostos por diferentes ações (units), fundos de índices (ETFs) ou fundos imobiliários.
Por exemplo, o código SANB11 representa uma UNIT do Banco Santander que tem em sua composição 1 ação ordinária (SANB3) e 1 ação preferencial (SANB4). Por sua vez, o código BOVA11 representa o índice Bovespa através de uma ETF.
Códigos das ações menos frequentes
Abaixo, listamos também os códigos menos recorrentes de ações.
- Código 1: corresponde ao direito de subscrição de ações ordinárias;
- Código 2: assim como no código 1, as ações com código 2 têm direito à subscrição, mas apenas quando houver interesse na compra de uma ação preferencial;
- Códigos das ações 7 e 8: assim como as ações com código 4, 5 e 6, elas tratam de ações preferenciais. O que muda neste caso é que são de outras classes: C e D, respectivamente;
- Códigos 9 e 10: referem-se à uma ação de final 1 antes dela entrar na carteira do investidor. Ou seja, o código representa que alguém a recebeu e indica que ela pode ser negociada pelo valor anteriormente determinado. O código 9 é para ações ordinárias. O 10, para ações preferenciais.
Tendência da Bolsa Brasileira é unificar os diferentes códigos das ações
Mesmo que o mercado financeiro brasileiro ainda utilize de todos os códigos citados, a tendência é a simplificação. Isso porque percebeu-se que, na prática, isso garante maior transparência.
Além disso, a B3 tem adotado compromisso com regras mais rígidas de governança corporativa, que preza por transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Assim, criou-se uma classificação para as empresas listadas, de acordo com as práticas de governança corporativa adotadas.
Nesse caso, o Novo Mercado é o nível de maior excelência nesses quesitos e as empresas que estão nesse nível, podem apenar ter ações ordinárias em sua composição (código 3).
Um exemplo dessa situação aconteceu com a Vale no final de 2017, quando as ações preferenciais (VALE5) se tornaram ordinárias (VALE3). A troca teve a intenção de ampliar a atuação da empresa no novo mercado da B3.
Em outras palavras, a empresa se reestruturou de forma mais sólida e independente. Por outro lado, seus ativos se valorizaram e abriram oportunidades para novos investidores.
Códigos das ações e o mercado à vista
O mercado à vista de ações é onde acontece a grande maioria das negociações. Através dele os investidores podem comprar e vender ações com base em seu código.
Por exemplo, PETR4 é uma ação da Petrobrás e GGBR4 é uma ação da Gerdau. Ainda que nem sempre elas começam pelo nome da empresa, sempre há uma ligação direta a ela. Os números, neste caso, seguem o que explicamos anteriormente.
As ordens de ações executadas na B3 no mercado à vista, são liquidadas em D+2. Ou seja, após 2 dias da venda que o investidor realizar, o valor cairá na sua conta da corretora.
Contudo, as ações no mercado a vista só podem ser negociadas com lotes mínimos de 100. Ou seja, só é possível comprar de 100 em 100 ações.
Porém, é possível comprar e vender quantidades menores do que 100 ações, utilizando-se do mercado fracionário.
Código das ações no mercado fracionário
O mercado fracionário funciona de maneira semelhante ao mercado padrão. A grande diferença é que podemos negociar lotes mínimos de 1 (uma) ação. Para identificar essa modalidade, além das quatro letras e do número, acrescenta-se a letra F no código da ação.
Por exemplo, um lote de ações da GGRR4 tem 100 ações. Caso você queira comprar de 1 a 99 ações, precisará negociar através do código GGBR4F.
Aprendeu os diferentes tipos de código das ações? Considere agora investir
Após entender o código de ações e o que significa cada um deles, você decidiu que vai começar a investir.
Seja para investimentos mais conservadores em renda fixa ou mesmo aqueles com maior risco e rentabilidade, como o Super Strike, os passos principais para investir nesses ativos são:
1 – Abra uma conta na Nova Futura e realize a transferência do valor disponível para investimento;
2 – Defina quais são os objetivos que pretende alcançar ao investir. Para isso, é necessário identificar o seu perfil de investidor;
3 – Acesse nossa plataforma e identifique o melhor momento para investir;
4 – Informe-se sobre as diferentes modalidades de investimento e acompanhe o mercado financeiro e suas oscilações;
5 – Faça o envio da ordem de compra para ações e outros investimentos do seu interesse;
6 – Realize o monitoramento frequente a fim de entender o momento mais oportuno para a venda.
Aprendeu sobre o código das ações? Invista com a orientação da Nova Futura
Agora que você aprendeu o que é código das ações e o processo para começar a investir, é normal que ainda tenha receio sobre o momento certo e as perspectivas de valorização de um ativo. Por isso, você precisa conhecer a Nova Futura.
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