Ciclos econômicos e os investimentos. Saiba tudo sobre o assunto!

Tempo de leitura: 4 min.

A sociedade e, por consequência, a economia não possui um comportamento estável, ou seja, não é linear. Assim como ocorre na natureza, ela passa por ciclos de expansão e contração a depender do cenário econômico de um país ou do mundo. Dessa forma, podemos dizer que um ciclo pode ser dividido em 4 fases:

  1. Expansão econômica
  2. Pico
  3. Contração (ou queda)
  4. Recessão

Confira as características de cada um deles:

A expansão é o momento em que a economia tem forte crescimento da produção e da renda, como estava acontecendo com a economia americana antes do coronavírus, por exemplo.

O pico, é quando a produção de bens e serviços alcançam o seu nível máximo, momento em que se vê forte atividade da economia, elevação do emprego e da renda.

No momento de contração, é possível ver a queda na renda e na produção, ocasionadas por choques externos como o do covid-19 ou ingerência de política econômica como ocorreu no Brasil durante o segundo governo Dilma.

O momento da recessão se inicia após a economia começar a se contrair, com dados cada vez piores no que diz respeito à conjuntura econômica, onde há aumento do desemprego, queda no PIB e taxa de crescimento negativas da produção de bens e serviços.

confira os ciclos econômicos

Os choques de oferta, geralmente não são tão considerados nos estudos dos ciclos econômicos. Pois, esses mudam a trajetória de longo prazo da economia, levando o PIB a ter uma nova taxa de crescimento natural. Desse modo, os choques de oferta afetam a tendência de longo prazo e não os ciclos, como podemos ver no gráfico abaixo:

Assim, como é possível ver no gráfico acima, existe uma tendência de crescimento no longo prazo e em torno dela ocorrem os ciclos econômicos. Oportunidades de investimentos são geradas devido às oscilações causadas entre as alternâncias desses movimentos.

Oportunidades nos ciclos

Os agentes que operam no mercado financeiro, como gestores de fundos, analistas e operadores, podem se beneficiar dos ciclos econômicos. Como vimos, cada ciclo tem um formato de sino e os preços dos ativos negociados no mercado seguem tendência parecida ou oposta.

Em momentos de crescimento econômico, expansão do ciclo, existem oportunidades em ações de empresas que são sensíveis a ele, ou seja, que crescem juntamente com a economia. Empresas ligadas aos setores de:

  • Consumo e varejo como Natura, Via Varejo e Magazine Luiza
  • Construção
  • Locação de carros
  • Aviação
  • Viagens.

Esses setores possuem bom desempenho quando a economia cresce, pois os agentes possuem mais renda disponível para a aquisição de bens e serviços fornecidos por essas empresas

No entanto, em um momento de crise, quando a economia está passando por contração, principalmente quando a crise afeta o mundo inteiro, os agentes tendem a demandar mais dólares para investirem em ativos mais seguros em países desenvolvidos e que apresentem baixo risco. Portanto empresas que possuem correlação positiva com dólar tendem a se destacar, são elas:

  • Exportadoras de commodities como SLC Agrícola, Marfrig, Suzano e Klabin
  • Setores ligados à exportação de soja, carnes e outros bens essenciais por possuírem demanda inelástica, ou seja, independente da variação da renda o produto continuará a ser demando.
  • Minério de ferro pode subir em momentos de crise, pois para amortecer um possível impacto recessivo, o país importador pode tomar medidas de estímulo fiscal. Como na infraestrutura o que demanda minério de ferro, tal situação ocorre com a China.
  • Grandes bancos e empresas de energia também tendem ser uma alternativa para crise.
  • Entre outras estratégias, se destacam os investimentos em ouro e dólar. Quando ocorre uma crise, o mercado tende a buscar ativos mais seguros.

E como os fundos de investimentos podem te ajudar nisso?

Há gestoras que são focadas em analisar todos os ciclos e tendências de mercado, buscando aproveitar as melhores oportunidades e garantindo aos seus investidores ganhos financeiros.

É o caso da Mauá Capital, que tem Luiz Fernando Figueiredo, ex-presidente do Banco Central, como CEO e sócio. A experiência do Luiz Fernando somada ao todo conhecimento dos mais de 70 funcionários, faz com que a gestora seja referência em aproveitar as oscilações dos mercados emergentes.

Por isso, a Seleção de Fundos dessa semana (06/06 a 12/06) vai te mostrar um pouco mais sobre os fundos da casa para você, investidor.

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