China atinge crescimento de 18,3%, exterior abre em alta e futuros no Brasil, com cautela

Tempo de leitura: 2 min.

As principais bolsas europeias fecharam o pregão de quinta-feira (15) sem direção única. Os balanços e os indicadores econômicos positivos da maior economia do planeta foram variáveis positivas. Todavia, a Agência Europeia de Medicamentos não levou boas notícias aos mercados evidenciando complicações em relação às vacinas da Johnson&Johnson e da AstraZeneca. Londres teve alta de 0,63%. Frankfurt subiu 0,30% e Paris, teve elevação de 0,41%. Milão cedeu 0,19%. Madri e Lisboa tiveram queda de 0,20% e 0,83% respectivamente.

O Ibovespa teve alta de 0,34% a 120.700,67. O mercado brasileiro seguiu os ganhos de Nova York. Os limitadores continuaram a ser as questões fiscais e as questões políticas.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta sendo impulsionadas pelos dados positivos da venda no varejo e queda no rendimento dos títulos. O Dow Jones teve alta 0,90%. O S&P 500 e o Nasdaq tiveram avanço de 1,11% e 1,31% respectivamente.

Os principais mercados asiáticos fecharam em alta. O avanço PIB trimestral da China, atingindo um recorde com o crescimento de 18,3% contribuiu para o bom desempenho dos mercados. Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,14%. Na Coreia do Sul, o Kospi se valorizou em 0,13%. Hong Kong subiu 0,61%, Taiwan teve ganhos de 0,48%. Na China Continental, o Xangai e Shenzhen tiveram elevação de 0,80% e 0,40% respectivamente.

Para hoje (16/04)

Mercados globais abrem em alta conforme os balanços de grandes empresas são divulgados nos EUA e números da China a evidenciar recuperação.

No Brasil os futuros operam com cautela.

No Brasil, a negociação em torno da aprovação do orçamento continua e, além de trazer incertezas do lado fiscal, gera ruídos políticos podendo colocar Bolsonaro contra o Congresso. 

No STF, houve confirmação da decisão de Fachin, tornando Lula elegível nas eleições de 2022.

O Bacen fará a oferta de 15.000 contatos de swap a partir das 11:30.

Internacional

Na Europa, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) amplo de março teve avanço de 1,3% ao ano e de 0,9% ao mês. O núcleo do indicador alcançou elevação de 1,0% ao ano e de 0,9% ao mês. Nas duas modalidades analisadas o índice ficou dentro das expectativas do mercado.

Nos Estados Unidos serão divulgados os dados relacionados ao setor de construção com expectativa de 1,750 mil licenças ante 1,720 mil em fevereiro. A construção de novas casas em março tem expectativa de 1,613 mil ante 1,421 mil em fevereiro. Em Michigan, serão divulgados o índice de confiança do consumidor saindo de 79,7 pontos para 83,6 se as projeções do mercado se concluírem. A percepção do consumidor tem tendência de sair de 84,9 para 89,6 e o índice de condições atuais há expectativa de alta de 96,3 ante 93 pontos. Também será divulgada a contagem sondas Baker Hughes.

Auto: Matheus Jaconeli

Deixe um comentário