Nos Estados Unidos, volume baixo devido ao feriado de ação de graças. Todavia, o mercado brasileiro fechou em alta e na Europa, houve realização de lucros.
A falta de liquidez no mercado Europeu devido ao feriado nos Estados Unidos contribui para a realização desta quinta-feira (26). Além disso, os investidores olharam para o impacto da pandemia no mercado, pois mesmo que Macron tenha anunciado flexibilização das medidas de restrição social, outros países mantêm as restrições devido ao aumento generalizado dos infectados no continente.
Londres, perdeu 0,44%. Frankfurt, teve perdas próximas da estabilidade com que de 0,02%. Paris, caiu 0,08%. Milão, perdeu 0,46% e Madri, teve desvalorização de 0,74%.
Com a OPEP+ projetando um cenário negativo para a demanda por petróleo, devido ao aumente nas restrições em alguns países, fazendo com que os agentes tivessem cautela em relação à commodity energética.
O Brent, teve recuo de 1,66% a US$ 47,80. O WTI, recuou a 1,58%, chegando a R$ 44,99.
Com a pouca liquidez nos mercados internacionais, devido ao feriado do Dia de Ações de Graças nos Estados Unidos. O contrato futuro de ouro para dezembro teve alta de 0,17%, cotado a US$ 1.808,50.
Sem as bolsas americanas operando e o dólar se enfraquecendo perante outras moedas, contribuiu positivamente para os mercados emergentes, dentre eles o Brasil. Embora a indefinição quanto ao orçamento de 2021 e a agenda de reformas tenha sido adiada para o ano que vem traga preocupações, o déficit primário de outubro acima das expectativas contribuiu positivamente para a perspectiva dos agentes, assim como os números do CAGED, evidenciado criação de vagas acima do esperado também foi um número de conjuntura positivo.
Assim, o Ibovespa fechou com alta de 0,09%, cotado a 110.227,09 pontos. O dólar, ganhou 0,28%, a US$ 5,34.
Os lucros de grandes empresas industriais da China, saltando em 28,2% ante ao mesmo período do ano passado, contribuiu para a melhora das perspectivas dos agentes do continente e de que a economia da China se recuperou. Todavia o aumento de casos de coronavírus no norte do globo e as dúvidas referentes a alguns imunizantes ainda ficaram no radar dos investidores.
Na China, o Xangai e Shenzhen subiram em 1,14% e em 0,34% respectivamente. Hong Kong, avançou 0,28%. No Japão, o Nikkei teve elevação de 0,40% e na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,29%.
Na Alemanha, Weidmann, Presidente do Bundesbank, fará seus discursos em relação à política monetária do país e as condições econômicas em meio às restrições geradas para conter o avanço da COVID-19.
Na Europa, a Comissão Europeia publicou indicadores de confiança e com destaque para o indicador de Confiança de Empresas e Consumidores para novembro. A expectativa do mercado era de queda em relação a novembro alcançando 86,5 e o número divulgado foi de pontos, mas a instituição registrou resultado melhor que o esperado, chegando a 87,6 pontos.
Os serviços, indústria e consumo, separadamente, seguiam a mesma lógica de projeção, devido ao aumento nos casos de COVID-19 no continente ao longo dos últimos meses. O número evidenciado pela instituição foi de 10,1 pontos em para a confiança da indústria e de -17,3 quanto à confiança para o setor de serviços. A Confiança do Consumidor, continuou em -17,6 pontos. Os indicadores mostram que os agentes no continente ainda enxergam fragilidade no setor de serviços e cautela quanto ao consumo.
O IGP-M de novembro, divulgado pela FGV, tinha expectativa de avançar em linha com mês imediatamente anterior, saindo de 3,23% para 3,22%. Todavia, a possibilidade de elevação se concretizou, com o indicador tendo elevação de 3,28%. Os preços de das commodities, mais uma vez, influenciaram a alta do indicador, impactando o IPA e o IPC.
Após o ministério do trabalho divulgar criação de vagas acima do esperado acumulando 395,00 mil novas vagas de emprego, o IBGE divulga a taxa de desemprego. Após chegar 14,4%, apesar do aumente de vagas criadas, a desemprego pode continuar a subir, por conta do aumento de pessoas procurando emprego.