Black Friday é o nome dado ao primeiro dia após o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Esse é um dos eventos de varejo e gastos mais importantes do país. Todos os prognosticadores da temporada de férias fazem previsões sobre o nível de vendas na Black Friday. A confiança do investidor pode ser afetada pelo fato de essas expectativas serem atendidas ou superadas.
Este ano, as ofertas geralmente reservadas para compras na loja, aparecerão online durante o mês. Quase 51% dos compradores se sentem ansiosos para fazer compras na loja física durante o período. Porém, 64% de seu orçamento deve ser gasto online, de acordo com uma nova pesquisa de compras da Deloitte.
A Black Friday já apresentava mudanças digitais no últimos 5 anos, segundo dados divulgados pelo The New York Times. No entanto, se tornou ainda mais presente este ano devido o cenário atual. Com o aumento de casos do coronavírus, as autoridades reforçam o pedido para que as pessoas evitem ao máximo aglomerações.
No Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e pela consultoria Ebit/Nielsen, a receita de vendas da Black Friday deste ano deve superar os resultados de 2019, que quebraram recordes de vendas online. O principal motivo apontado para isso, é a pandemia do covid-19 e o desenvolvimento dos hábitos de compra digital nos últimos meses.
A estimativa divulgada pela ABcomm, é que o crescimento das vendas onlines na data seja de 77%, em comparação com o ano passado. Com isso, as vendas totais atingirão cerca de 6,9 bilhões de reais. A previsão leva em conta a véspera da Black Friday, quinta-feira (26) e a próxima terça, 1º de dezembro.
Por sua vez, a Ebit / Nielsen acredita no aumento de 27% nas vendas online, entre quinta e sexta-feira. Os números de consumidores do comércio eletrônico causado pela pandemia é o principal motivo dessas duas pesquisas, cujo foco é prever os números.
A Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP) prevê que as vendas no varejo aumentem 3% em novembro, quando comparado ao mesmo período de 2019. As maiores apostas são nos produtos relacionados ao comércio de eletroeletrônicos.
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Autor: Aline Lopes