A sexta-feira (25) foi marcada por muita volatilidade nos mercados globais. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, mediante os receios da nova onda de covid-19, podendo afetar a retomada da economia dos países do continente.
Nos Estados Unidos, apesar de todos os temores em torno da volta do crescimento no número de infectados e as incertezas dentro do campo político, a possibilidade de um acordo entre a situação e oposição no que diz respeito aos estímulos fiscais à economia americana por intermédio das negociações entre Steven Mnchin e Nancy Pelosi, animou os mercados, fazendo com que os mercados fechassem alta.
A Nasdaq, teve alta de 2,26%. O S&P 500 e o Dow Jones, ganharam 1,60% e 1,34% respectivamente.
Na Europa, os receios quanto à segunda onda de covid-19, especialmente na Espanha, França e Reino Unido, fizeram com que o apetite pelo risco em relação aos ativos do continente, fechassem em baixa.
O aumento no número de infectados pelo novo coronavírus pode forçar as autoridades retornem às medidas de lockdown. Por outro lado, a expectativa de um hard Brexit se arrefeceu, com novas expectativas de acordo a saída do Reino Unido da União Europeia.
Londres, teve alta de 0,34%. Madri, registrou retração de 0,23%, seguida por Paris, com retração de 0,69%. As maiores quedas foram em Milão e Frankfurt, com perdas de 1,10% e 1,09% respectivamente.
No Brasil, sem muitos drivers internos, mas com os receios em relação à questão fiscal a serem ponderados pelos agentes. Ainda, há expectativas em relação à reforma tributária que serão apresentados hoje (28).
Mediante à volatilidade, o mercado ganhou força na segunda parte do pregão, ajudado por Nova York. O Ibovespa fechou no zero a zero, com queda de 0,01%, a 96.999,38 pontos. O dólar, teve avanço de 0,8% cotado a R$ 5,55.
Nos mercados de petróleo, fecharam em leve baixa, acompanhando os receios dos agentes em relação aos riscos globais.
O WTI, teve queda de 0,14%, cotado a US$ 40,25. O Brent, teve perda de 0,05%, a US$ 41,92.
Nessa segunda-feira, a agenda econômica está relativamente e vazia, o destaque será em relação aos anúncios dos bancos centrais ao longo do mundo.
Na Europa, Lagarde e Mauderer, farão seus discursos em relação às medidas a serem tomadas pelas suas instituições financeiras, na Zona do Euro e na Alemanha respectivamente.
No Brasil, o Banco Central do Brasil (Bacen), divulgará o Relatório Focus, a evidenciar as expectativas dos analistas de mercado em relação à economia brasileira.
Com base nos anúncios dos players de mercado em relação à economia, espera-se que as expectativas para o PIB, pode ser de melhora, mas quanto as contas públicas, as perspectivas podem se deteriorar.
Por fim, nos Estados Unidos, o membro do FOMC, Loretta Mester, fará seu pronunciamento, sob a perspectiva do FED de Cleveland.