O mercado de capitais é imprevisível, oscilando de acordo com a lei de oferta e demanda. Porém, existem mecanismos que ajudam a trazer um certo grau de previsibilidade ao ativo, facilitando a escolha das ações que compõem a carteira, como a análise gráfica.
Este é um método que consiste em entender como analisar gráficos de ativos no mercado, identificando padrões e comportamentos que podem se repetir futuramente. Isso ajuda na decisão de compra e venda de ações, por exemplo.
A ideia principal desse método é avaliar o fluxo do investimento com conceitos estatísticos para entender o comportamento do ativo de longo a curto prazo. No conteúdo abaixo, explicamos qual é a importância da análise gráfica e como utilizá-la para compor a sua carteira. Confira.
Por que a análise gráfica é importante para a escolha dos investimentos?
Para o investidor, a análise gráfica é um recurso que ajuda a especular quais ativos irão crescer ou cair, colaborando para a compreensão de qual é o melhor momento de vender ou conservar a carteira de investimentos.
Afinal, na análise gráfica de ações, é possível entender o mercado e como os investidores reagem às oscilações. Dessa forma, tornou-se um grande aliado nas operações, principalmente de curto prazo, como o day trade.
Importância para os traders
Ao contrário dos swing traders, os day traders são investidores que aproveitam as oscilações diárias do mercado para aumentar a rentabilidade do investimento. Ou seja, assim que a Bolsa de Valores abre, o trader compra um ativo. No fechamento, ele o vende, aproveitando a volatilidade da B3.
Por isso, é importante saber como analisar gráfico de ações para esse tipo de investidor. Afinal, quanto mais informações ele tiver, maiores serão as chances de acertar na previsibilidade do comportamento do mercado.
Fundamentos da análise gráfica
A análise de gráficos day trade ou swing trade acontece baseada em certos fundamentos, essenciais para orientar o estudo do investidor sobre o mercado de ações.
O primeiro deles é que o mercado desconta tudo. Ou seja, o valor do ativo que está na B3, por exemplo, desconta diversos fatores, como os fundamentos empresariais e o cenário macroeconômico, descartando as notícias do dia como um fator decisivo, já que os gráficos proporcionam todas as informações.
Para você entender melhor o conceito de análise gráfica e como utilizá-la nas operações de curto a longo prazo, explicamos os outros fundamentos a seguir.
Preços dos ativos seguem tendências
Uma das grandes premissas da análise de gráficos trader é que os ativos apresentam comportamentos que se repetem ao longo do tempo. Isso quer dizer que os valores seguem uma tendência passada.
A partir dessa avaliação, é possível criar expectativas que ajudam a guiar o comportamento do investidor, indicando quando e como aplicar o patrimônio em certos ativos.
Repetições como padrão de análises
A teoria da análise gráfica é que há padrões na história de cada ativo. Por conta dessa característica, mesmo que os ativos de renda variável sejam imprevisíveis, é possível dar mais segurança ao investidor, já que as oscilações podem seguir fluxos semelhantes.
Como fazer a análise gráfica?
O primeiro passo para usar a análise gráfica é começar a identificar tendências e padrões nos históricos dos ativos. Isso porque, a partir dessa observação inicial, é possível encontrar ações que valem a pena acompanhar o comportamento no mercado.
Outro ponto importante para dominar esse recurso é entender como os gráficos de candles funcionam. Utilizado por analistas, esse tipo de verificação oferece informações sobre os preços de abertura e fechamento, assim como o valor máximo e mínimo negociado pelo ativo.
Também vale ressaltar que o estudo dos indicadores da análise contribui para a assertividade das previsões. Entre os principais, podemos destacar média móvel, indicador de volume, momento, volatilidade e tendência. Entenda melhor abaixo.
- Média móvel: é utilizada para demonstrar a média de valores do ativo por um determinado período, assim como para comprar com o preço atual;
- Indicadores de volume: mostram se o fluxo dos preços é relevante;
- Indicadores de momento: ajudam a apontar a velocidade com que os valores oscilam;
- Indicadores de volatilidade: ajudam a prever o que se pode esperar depois da mudança do valor de um ativo;
- Indicadores de tendência: auxiliam a identificar ou reforçar as tendências de aumento e queda.
Saiba o que levar em conta no investimento em ações
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