- O Banco do Povo da China estabilizou o yuan, após realizar uma retaliação aos EUA por meio da desvalorização cambial. O banco central estabeleceu o dólar a 6,9683 yuan. Já o yuan offshore continua acima dos 7 yuans.
- Os mercados da Ásia encerraram o selloff de segunda-feira, e a sessão de hoje experimenta um alívio nos mercados ocidentais, com altas que se estendem de índices europeus aos americanos. Muito embora haja uma recuperação nos mercados acionários, a apreciação de ativos de segurança (como o ouro, o iene e o franco suíço) dão indícios que os agentes econômicos continuam cautelosos e atentos ao noticiário que envolve as tensões comerciais EUA-China.
- Os yields das treasuries norte-americanas registram um dia de recuperação. O rendimento da treasury de 10 anos bate 1,76, após atingir mínima de 1,70 no sellof de ontem. Vale notar que a inversão da curva de yield 3m/10anos se mostrou bastante proeminente, elevando sinais de recessão.
- No Brasil, o Ibovespa registra melhora substancial. Destaque é a ata do Copom, que reforçou a mensagem transmitida no comunicado da reunião passada. Prescrevendo política monetária estimulativa, e sinalizando um afrouxamento. Uma novidade, no entanto, foi a referência direta a reformada Previdência, que contribui para redução gradual da taxa de juros estrutural, segundo avaliação do comitê.
- Ainda no cenário interno, o mercado deve mostrar reação aos balanços divulgados após o fechamento de ontem: IRB Brasil Re, AES Tietê, Marcopolo, Taesa, Unidas e Vulcabras.