Após fortes ganhos do pregão anterior (08), a maioria das principais bolsas europeias fecharam em queda. As expectativas positivas em relação ao pacote de estímulos e dados de exportações positivos na Alemanha, não foram suficientes para deter o movimento de realização técnica. Londres e Paris, foram na contramão da maioria das bolsas, com alta de 0,12% e 0,10% respectivamente. Madri, teve queda de 1,44%. Frankfurt, teve queda 0,34%. Lisboa, teve retração de 0,30% e Milão perdeu 0,54%.
As bolsas em Nova York fecharam sem direção única, com o S&P 500 e Dow Jones tendo registrado um momento de realização técnica, com queda de -0,03% e 0,11% respectivamente. O Nasdaq, teve alta de 0,14%. O dia foi de notícias positivas quanto ao pacote de estímulos e à oferta de empregos acima do esperado.
O Ibovespa, fechou no negativo, recuando 0,19% aos 119.471,62 pontos. O mau humor do mercado brasileiro estava relacionado ao possível problema de ingerência entre o governo, a Petrobras e a possibilidade de manutenção do auxílio emergencial, afetando as expectativas em relação ao cenário fiscal. O dólar teve alta de 0,19% a R$ 5,38.
As bolsas asiáticas fecharam mais um dia em alta, acompanhando o bom-humor do ocidente. Quanto à conjuntura econômica, os dados de inflação ficaram aquém do esperado. Na China Continental, o Xangai e o Shenzhen tiveram alta de 1,43% e 2,75% respectivamente. O Nikkei, ganhou 0,19% Seul e Hong Kong tiveram elevação de 1,91% e 0,52% respectivamente.
Os mercados globais operam majoritariamente em alta devido às expectativas do auxílio nos Estados Unidos e aos balanços. No Brasil, o Bacen fará oferta de até 16.000 contratos de swap para rolagem. Ainda sobre o BC, a Câmara aprova urgência para projeto autonomia por 363 votos a favor e 109 contra. O Varejo teve queda além do esperado. O indicador de dezembro teve queda de 6,1% e o varejo de 2020 fechou com alta de 1,2% ao ano.
Na Europa, a inflação alemã ficou dentro do esperado pelo mercado no mês de janeiro. Ao mês, o IPC teve alta de 0,8% e, ao ano, houve avanço de 1,4%.
Nos Estados Unidos, será divulgado o IPC (índice de preços ao consumidor) e seu núcleo. O núcleo do IPC, que é mais relevante no país, inclusive para o FED conduzir a política monetária. A expectativa para o indicador é de elevação de 1,5% contra 1,6% em dezembro. Ao mês, a expectativa para janeiro é de 0,2% contra avanço de 0,1% em dezembro.
Também serão divulgados o número de barris produzidos pela EIA. Após número melhor que o esperado, queda de 994 mil barris de petróleo produzidos, o mercado espera expansão de 994 mil barris.
Na parte da tarde, Jerome Powell fará seu pronunciamento e o Tesouro Americano divulgará o Orçamento Federal de janeiro. A expectativa de que o déficit seja de US$ 150 bilhões, ante US$ -144,0 bilhões de dezembro.
No exeterior, serão divulgados os números de companhias como Coca Cola, Uber, Heineken, Tokio Marine e outras. No Brasil, o dia será de divulgação ode Banrisul, Klabin e Suzano.