Agentes esperam decisão do FED, ata do Copom mais contundente e serviços caem mais uma vez

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Os mercados europeus viraram para a queda com os receios do avanço da variante ômicron. Os temores que estavam mais concentrados no Reino Unido, se espelharam para o restante do continente, acompanhando a queda em Nova York com investidores aguardando a decisão do FED. Internamente, os investidores apostam em um tom mais duro por parte do BCE com o objetivo de conter a inflação, mesmo com os efeitos do avanço da Covid-19 no continente, por intermédio do primeiro corte no principal programa de compra de títulos, o PEPP.

As bolsas americanas fecharam em queda no pregão de ontem (13). Os receios em torno da decisão da política monetária em meio à possibilidade de atividade econômica ser mais fraca com a possibilidade do avanço da ômicron na Europa podendo chegar com mais força no país. Vale lembrar que, apesar dos Estados Unidos estar mais avançado na vacinação e ter um crescimento menor no nível de infectados quando comparado com alguns países da Europa, os EUA possuem clima e população análogas à da Europa.

No Brasil, os mercados seguiram os seus pares europeus. Os receios em relação à decisão da política monetária nos Estados Unidos afetaram o mercado interno após o começo do dia positivo com a melhora, na margem, das expectativas de inflação relatadas no Relatório Focus.

Para hoje (14/12)

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em queda com a confirmação de casos da ômicron na China Continental afetando as bolsas do continente. Adicionalmente, problemas em relação à intervenção em companhias do setor de tecnologia e problemas de liquidez no setor imobiliário.

Em Singapura, o minério de ferro, com as notícias negativas em torno da ômicron, caiu 2,01% em Qingdao cotado a US$ 111,90. Em Singapura, a queda foi de 1,90% a US$ 113,50.

Na Europa, operam mistas considerando os números de produção industrial o avanço da Covid-19 no continente e em outros países. Os investidores também aguardam a decisão do FOMC.

Os futuros nos Estados Unidos operam em queda continuando o movimento de ontem (13). Os agentes aguardam a decisão do FOMC e também observam os dados de inflação ao produtor que tendem para mais uma elevação.

No Brasil, a Ata do Copom veio mais hawkish em relação ao comunicado divulgado na decisão da taxa de juros, levando em conta os riscos externos e internos, o que deve impactar a bolsa, pois o posicionamento da autoridade monetária alinhada com os dados ruins de atividade econômica pode aumentar os receios em torno de um cenário recessivo.

Pensando em tal cenário, tivemos os serviços registrando mais uma queda, mais um fato que deve afetar a bolsa.

Autor: Matheus Jaconeli – CNPI 2917

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