Em 2018, houve uma grande ascensão na oferta de COE no mercado financeiro, mas logo em seguida a esse aumento, tivemos inúmeras reclamações e críticas sobre o mesmo.
Primeiramente, para entendermos as reclamações é necessário conhecer o produto e seu funcionamento.
O COE ou Certificado de Operações Estruturadas, é uma modalidade de investimentos ainda nova no Brasil. Ele foi regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2013, mas somente 2016, após regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pode ser distribuído por terceiros, ou seja, corretoras e distribuidoras de valores.
Esse é um produto financeiro que tem a flexibilidade de mesclar ativos de renda fixa com renda variável, no entanto ele é vendido como um único, ou seja, cada um deles possui um registro exclusivo na B3. Assim, nenhum produto ofertado será idêntico ao outro.
Partindo desse pressuposto para identificarmos se um COE é atrativo ou não, temos que analisar cada investimento pontualmente. Além de avaliarmos o produto, também temos que identificar se a operação faz sentido para a carteira em questão.
Inicialmente, ele é desenvolvido por um especialista que através de estudos de cenário micro e macroeconômico, irá escolher a estratégia que mais se encaixa no seu viés econômico. Por isso é importante ter pleno entendimento da operação, pois somente assim as expectativas em relação ao andamento do investimento não serão frustradas.
Então, como qualquer outro produto financeiro, o COE, tem um spread atrelado. Esse valor é utilizado nos custos de criação da estratégia de registro, custódia e etc. A política de cobrança do spread, irá depender de cada emissor e da complexidade de se precificar os derivativos que compõem o COE.
Muitas instituições lançaram produtos com spreads altíssimos, compostos por estruturas mais baratas e que não trariam benefícios ao investidor. Em casos mais extremos, alguns produtos tinham taxas tão altas que o ganho da operação era corroído por esses custos.
No cenário atual de baixas taxas de juros, para maximizar o retorno da carteira é necessário aumentar risco ou alongar prazo dos investimentos.
Dentre as possibilidades para diversificação de carteira, o COE é uma alternativa que devido a sua flexibilidade se adequa em cenários de queda, lateralização e alta de mercado.
Dessa forma, o investimento é uma alternativa de acesso a mercados internacionais, sem necessidade de enviar recursos ao exterior e sem risco cambial. Também proporciona a facilidade de investir em renda variável, sem estar exclusivamente exposto a um único ativo. Além disso, existe a vantagem de no início da operação poder conhecer o melhor e o pior cenário da estrutura.
O investimento não tem cobertura do FGC, pois é composto de ativos de renda variável (ações, opções, opções exóticas etc.). Então, é importante analisar o rating do banco emissor e escolher instituições com solidez no mercado.
Ao optar em incluir o COE em sua carteira, escolha instituições que lhe forneçam segurança, sanem suas dúvidas e sejam transparentes na hora de fornecer os dados de custos relacionados a operação.
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