Dois em cada 10 brasileiros possuem alguma modalidade de financiamento, mostra pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A maior parte das pessoas (44%) contrai esse tipo de dívida para pagar automóveis. O percentual de agentes que possuem dívidas de financiamento imobiliário caiu de 41% em 2016 para 19% em 2017.
A crise econômica, e a consequente queda da renda, é um dos possíveis fatores para a retração no número de famílias que compram a casa própria via financiamento. Os bancos também restringiram o acesso ao crédito com medo das elevadas taxas de inadimplência.
A compra de bens mais baratos, no entanto, como eletrodomésticos (16%), motocicletas (15%), eletrônicos (15%), móveis (14%) e reforma de casa (13%) cresceu ou se manteve estável de um ano para cá.
Por volta de 17% dos brasileiros tentaram financiar algum bem nos últimos 3 meses. No entanto, 9% tiveram seu pedido negado por renda insuficiente (31%) ou restrição do nome (26%).
Cuidados para tomar na hora de contrair um financiamento
1 – Fique de olho nas taxas de juros
Segundo a pesquisa do SPC Brasil, 35% consideram as taxas de juros praticadas nos financiamentos abusivas. Antes de assinar os papéis, pesquise qual instituição oferece as melhores taxas e tente negociar a cobrança. Observe também o custo total do bem a ser adquirido e se não há um investimento que compense deixar o dinheiro aplicado um pouco mais.
2 – Reajuste das parcelas
O valor dos reajustes das parcelas deve constar no plano e seus rendimentos devem acompanhar a variação. As parcelas podem ser fixas, regressivas ou progressivas e isso faz bastante diferença, especialmente na compra de bens duráveis a longo prazo.
3 – Mais do que nunca, controle seus gastos
Parece bastante óbvio, mas essa dica é muito valiosa especialmente para o caso de financiamentos com prestações altas e de longo prazo, como os imobiliários. Possivelmente boa parte de sua renda ficará comprometida durante anos, talvez décadas. Em momentos como esse, o orçamento doméstico torna-se ainda mais relevante. Já falamos sobre os passos para conquistar sua independência financeira aqui.
4 – Prepare-se para custos adicionais
Seguro obrigatório, impostos, escrituras. A lista pode ser bastante grande e comprometer ainda mais um orçamento já reduzido pelo valor das parcelas. Se comprou um imóvel, por exemplo, é possível que existam ainda gastos com reforma, acabamento e mobília. No caso de automóveis, os valores dispendidos com manutenção, combustível e estacionamento irão pesar.
5 – Fique atento ao contrato
Alguns contratos podem embutir custos e taxas que não são obrigatórios e assim encarecer o financiamento. No caso de um imóvel, por exemplo, só há dois seguros que são obrigatórios: um por morte ou invalidez e outro por danos físicos ao imóvel. Todo o resto pode ser retirado, a fim de baratear o custo final da parcela.
Você tem certeza que precisa financiar?
Sabemos que há momentos em que o financiamento é inevitável. No entanto, em muitos casos é melhor deixar o dinheiro investido por um período e comprar seu bem à vista. Você conseguirá negociar o preço final e terá tranquilidade total após a compra.
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Fonte: SPC Brasil
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